Não me chame, não reclame, nada diga:
Sofro de poesia e meu coração está ausente.
Falo com você depois de pensar nos tolos
E doces versos que me envenenam.
Sou doente assim desde menino:
Sofro de poesia, meu bem!
Em rezas, benzedeira alguma
Conseguiu tirar-me este quebranto
Soprado por anjos nada santos.
Por isso, dou canto às palavras
E vozes aos silêncios d’almas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário