sexta-feira, 18 de julho de 2008

Sofro de poesia

Não me chame, não reclame, nada diga:

Sofro de poesia e meu coração está ausente.

Falo com você depois de pensar nos tolos

E doces versos que me envenenam.

Sou doente assim desde menino:

Sofro de poesia, meu bem!

Em rezas, benzedeira alguma

Conseguiu tirar-me este quebranto

Soprado por anjos nada santos.

Por isso, dou canto às palavras

E vozes aos silêncios d’almas.

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