
Seres bovinos ruminam o ar da manhã.
Guiados por seus pés, deixam-se engolir por carcaças de lata.
Bovinamente vão fazer alguma coisa,
Ocupar o tolo tempo entre o nascer e o morrer.
Tolamente moverão mundos e fundos.
E no ruminar do ar da noite,
Depois destas tolicies todas,
Num fundo poço, hão de descobrir
Que de nada valeu tanto esforço
Porque o mundo, que de seu eixo não se moveu milímetro,
Bovinamente rumina o tempo do homem.
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