Coloca teus braços sobre meus ombros e vamos!
Vou te mostrar que a casa do poeta é o mundo inteiro
E que ela tem por teto, apenas,
O firmamento carregadinho de estrelas.
Sobre meus ombros...Vamos!
E bebe da luz do Sol,
Aos golinhos,
Porque a sede de poesia
É a verdadeira sede,
A da beleza que nunca se acaba.
Vou te mostrar... A tua mão dá-me...
Que é a poesia que nos torna gente
E que é por falta desta poesia
Que nossos corações tomaram as feições do Ártico.
Segure meus ombros curvados pelo peso da despoesia
Dessa gente que não é humana e nada sente...
Vamos!!
E te mostrarei o vale onde dormem as letras
Dos poemas que não foram domados.
Vale onde os poetas vagam
A amar os abismos
Por debaixo de cada coração empedrado.
Vou te mostrar... Que para se ter a poesia
Há de se amolecer, aos pouquinhos,
Com o sopro solar de nossas bocas,
O mar gelado dos corações dos homens.
Vou te mostrar que a casa do poeta é o mundo inteiro
E que ela tem por teto, apenas,
O firmamento carregadinho de estrelas.
Sobre meus ombros...Vamos!
E bebe da luz do Sol,
Aos golinhos,
Porque a sede de poesia
É a verdadeira sede,
A da beleza que nunca se acaba.
Vou te mostrar... A tua mão dá-me...
Que é a poesia que nos torna gente
E que é por falta desta poesia
Que nossos corações tomaram as feições do Ártico.
Segure meus ombros curvados pelo peso da despoesia
Dessa gente que não é humana e nada sente...
Vamos!!
E te mostrarei o vale onde dormem as letras
Dos poemas que não foram domados.
Vale onde os poetas vagam
A amar os abismos
Por debaixo de cada coração empedrado.
Vou te mostrar... Que para se ter a poesia
Há de se amolecer, aos pouquinhos,
Com o sopro solar de nossas bocas,
O mar gelado dos corações dos homens.