segunda-feira, 4 de abril de 2011

Decadências na janela


Comprei TV nova, dessas grandes,
Fininhas como vidro de janela.

Nela posso ver a atriz quase viva
Num rio com cascatas de águas brancas
de
sa
ban
do
Na cachoeira da propaganda.

Nela posso ver vidas sem sentido
Das pessoas de sorriso branco
Pro
cu
ran
do
Encaixe nas decadências do mundo.

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