Acordou cedo naquele dia. Lavou o rosto, olhou para o espelho e não se viu. Foi ao jardim, deu milho para bicicleta, bom-dia ao cavalo e saudou a mandioca, como uma velha e sumida amiga. Hoje, internada no hospício, não compreende a indiferença da humanidade para com a bicicleta, o cavalo e a mandioca, sapientes seres que alegram a natureza.
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