Há um boi nos ares
Da América do Sul
Há uma brasa, ilha,
No Planalto Central
E um rio que nos arrasta
Para as águas da Guanabara
Em todo janeiro
Que se faz em fevereiro
Nas carnes das mulatas nuas
Nos morros, vilas, favelas.
Viva, salve, Mangueira!
O burocrata não caiu no samba
Por falta de protocolo, terno e gravata
O turista argentino não foi para a avenida
Por pura incompatibilidade com os seus pés
Todos, a mulata, o burocrata
E o argentino sumiram na quarta-feira
Pois há um boi nos ares
Da América Latina
E uma brasa, ilha, no Planalto Central.
E viva o Vaticano, que decide todo ano
Quando será o nosso Carnaval!
Da América do Sul
Há uma brasa, ilha,
No Planalto Central
E um rio que nos arrasta
Para as águas da Guanabara
Em todo janeiro
Que se faz em fevereiro
Nas carnes das mulatas nuas
Nos morros, vilas, favelas.
Viva, salve, Mangueira!
O burocrata não caiu no samba
Por falta de protocolo, terno e gravata
O turista argentino não foi para a avenida
Por pura incompatibilidade com os seus pés
Todos, a mulata, o burocrata
E o argentino sumiram na quarta-feira
Pois há um boi nos ares
Da América Latina
E uma brasa, ilha, no Planalto Central.
E viva o Vaticano, que decide todo ano
Quando será o nosso Carnaval!
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