Sou devoto das coisas simples.
Na complexidade própria,
Na complexidade do entardecer,
Fico simplesmente parado,
Observando, vendo... Escutando
As explicações dos matos e flores,
Que crescem sem fazer barulho,
Sem mostrar que crescem.
Escuto minhas explicações
Sobre as dúvidas que crescem:
Por que a chuva molha a terra,
Por que deste molhar leve,
Por que dos adeuses,
Por que dos encontros,
Por que do conhecer...?
E em resposta simples,
Sem fazer barulho,
Devotamente rezo.
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