Setembro, 22...
Hoje o Sol deveria anunciar a Primavera,
A nona deste Século nado-morto,
Mas não há Sol e as flores banham-se numa chuva de tristeza imponderável.
Há uma frente fria congelando os jardins
E os poemas vegetam dentro de sementes que não brotaram.
Escuto o sussurrar do vento soprado do Norte...
Promete-me noutro dia, quem sabe na morte, a luz das primitivas eras.
O tempo, os elementos, a poesia
E tudo que nos enche a vida de vida
Felizmente desconhecem calendários
E se fazem, simplesmente se fazem,
desconsiderando relógios e as revoluções solares.
Hoje o Sol deveria anunciar a Primavera,
A nona deste Século nado-morto,
Mas não há Sol e as flores banham-se numa chuva de tristeza imponderável.
Há uma frente fria congelando os jardins
E os poemas vegetam dentro de sementes que não brotaram.
Escuto o sussurrar do vento soprado do Norte...
Promete-me noutro dia, quem sabe na morte, a luz das primitivas eras.
O tempo, os elementos, a poesia
E tudo que nos enche a vida de vida
Felizmente desconhecem calendários
E se fazem, simplesmente se fazem,
desconsiderando relógios e as revoluções solares.
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