De que matéria tu és,
De que tênue trama atômica
Surgiram teus olhos
Em súplicas de amor?
Quero agora saber do teu cheiro
Que tu abandonas
No circuito dos astros,
Nas revoluções dos planetas ao invés.
Por que deixas tuas mãos,
Enfeitadas com os anéis de Saturno,
Agarrarem o luar
E iluminar todos os sóis?
Que energia faz teu corpo tremer
Num beijo, num soluço até,
Neste prazer ínfimo e infinito
No qual te orbitei?
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