Há uns tolos por aí
Que pregam a poesia sintética
Que caiba na feiosa estética
Do Twitter e do Facebook.
Seria o mesmo que, em tempos perdidos,
Limitar o número de versos nas estrofes
Pelo tamanho da caneta, papel ou tinteiro.
Deus tenha piedade dessa gente
E tenha mais comiseração ainda
Dos que tentam proscrever
Da poesia palavras ternas,
Desejos de amor,
Choro, alegria e outros encantos.
Mas, se bem pensamos,
Nada melhor seria
Do que se ter poemas nanicos
Para expressar o que vai bem nesses penicos,
Receptáculos dos dejetos
Desses tontos paradigmas do ridículo.
Um comentário:
Mais tem os que encantam com palavras ternas...
Luzz!
Ana
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