segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Twitter & Facebook


Há uns tolos por aí
Que pregam a poesia sintética
Que caiba na feiosa estética
Do Twitter e do Facebook.

Seria o mesmo que, em tempos perdidos,
Limitar o número de versos nas estrofes
Pelo tamanho da caneta, papel ou tinteiro.

Deus tenha piedade dessa gente
E tenha mais comiseração ainda
Dos que tentam proscrever
Da poesia palavras ternas,
Desejos de amor,
Choro, alegria e outros encantos.

Mas, se bem pensamos,
Nada melhor seria
Do que se ter poemas nanicos
Para expressar o que vai bem nesses penicos,
Receptáculos dos dejetos
Desses tontos paradigmas do ridículo.

Um comentário:

Ana Coeli Ribeiro disse...

Mais tem os que encantam com palavras ternas...
Luzz!
Ana