Lembro-me da ternura de teus olhos, meus olhos,
Na infância de nossas vidas.
Olhos tão diferentes dos que hoje me olham, te olham,
Sem maldades, sem cansaços,
Sem embaraços, tristezas e descontentamentos.
Quem nos roubou a luminosidade,
A curiosidade, o prazer dos descobrimentos?
Quem nos fez assim desprovidos de fé
No que tu és, no que sou, em tudo que nos deu alento?
Um comentário:
Triste lamento, das dores e ilusões da vida que nos rouba a pureza e nos faz desporvidos de fé e luminosidade.
Luz
ana
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