segunda-feira, 12 de março de 2012

Teus olhos, meus olhos


Lembro-me da ternura de teus olhos, meus olhos,
Na infância de nossas vidas.
Olhos tão diferentes dos que hoje me olham, te olham,
Sem maldades, sem cansaços,
Sem embaraços, tristezas e descontentamentos.
Quem nos roubou a luminosidade,
A curiosidade, o prazer dos descobrimentos?
Quem nos fez assim desprovidos de fé
No que tu és, no que sou, em tudo que nos deu alento?


Um comentário:

Ana Coeli Ribeiro disse...

Triste lamento, das dores e ilusões da vida que nos rouba a pureza e nos faz desporvidos de fé e luminosidade.
Luz
ana