sexta-feira, 16 de maio de 2014

Hospital dos mortos

Todos os dias, santos ou profanos, frios ou ensolarados,
Sou desgraçadamente obrigado
A ver a longa fila de doentes no hospital.
À merda, ó indecentes mercadores da coisa pública!
À merda, ter a certeza que o meu irmão ali vai morrer
Como um cão abandonado, como um indigente roubado!
À merda... Esse assassinato em massa nunca será para mim
Fato normal, obra humana, e sim obra de gente podre e ruim.

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