segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Meu Espírito foge

Sei que meu Espírito me escapa
À noite segue por escuridões
Mas tudo vê em mundo que não sei

Com quais energias trava contato?
Com quais anjos conversa?
A quais demônios despreza?

Em qual dimensão isso se faz?
Não sei

Só sei que me volta outro
Sempre contente e rico
E me desperta na manhã
Em injustificado contentamento
Com a minhas miseráveis condições
De homem, de carne e de poeta.


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