domingo, 13 de março de 2016

Ao circular por Curitiba
O jovem intelectual imaginava-se
Em sorumbática perambulação
Pelas ruas e cafés de Paris
A indagar em vão a seus sofridos neurônios,
Sobre as teorias filosóficas que lhe obrigavam
A tomar uma atitude existencial
Ser um existencialista
Como Sartre, Beauvoir etecetera e tal

Não e não, não suportava mais não
Aquelas sensações de homem com comichão:
Desorientação e confusão
Face a um mundo
Aparentemente sem sentido e absurdo.


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