terça-feira, 27 de setembro de 2016

Sabiá surpreseiro

Senti e experimentei, nesta manhã
A alegria de Francisco, a fé de Francisco
Quando um pássaro, um miúdo pardal
Desceu sobre a minha mesa
E das minhas mãos, dividiu comigo o pão
Olhei para o alto, para o Sol, nosso irmão
E lhe agradeci, neste primeiro dia de Primavera
A sua luz, a esperança que me trouxe aquele pássaro
E a poesia singela de tão surpreseiro gesto.

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