Ouço o trem que passa
Apitos distantes
Adeuses distantes
De gente que nunca vi.
Um dia seguirei no trem
E darei adeuses como todo mundo dá
Para gente que nunca vi
Para a mulher que nunca vou namorar
Lembro-me criança
Corria como louco atrás do trem
Hoje, não sou menos louco,
Não corro mais
Os insanos cansam
Os trens, não.
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