Esses mansos versos que nascem na meia-noite
Vão para ti como a mansa brisa vai para o mar
E alcançam teu colo, teu respirar cadenciado,
Tua brancura nua sobre o rosa da rede rendada
Ouve o riscar do lápis sobre o pardo papel
A cantar a louca e breve felicidade dessa hora
Que se faz canção risonha e que por fim chora
A proximidade das incertezas do alvorecer
Dorme porque a vida é desilusão e cansaço
Sonha alegre, poisque o sonho é vida verdadeira
Não acordes, a realidade é do sonho o pesadelo
Contenho o choro que me chega neste momento
Ele vem arrastado pelo tempo que a tudo devora
Até esta tua nudez que hei de guardar na memória.
Vão para ti como a mansa brisa vai para o mar
E alcançam teu colo, teu respirar cadenciado,
Tua brancura nua sobre o rosa da rede rendada
Ouve o riscar do lápis sobre o pardo papel
A cantar a louca e breve felicidade dessa hora
Que se faz canção risonha e que por fim chora
A proximidade das incertezas do alvorecer
Dorme porque a vida é desilusão e cansaço
Sonha alegre, poisque o sonho é vida verdadeira
Não acordes, a realidade é do sonho o pesadelo
Contenho o choro que me chega neste momento
Ele vem arrastado pelo tempo que a tudo devora
Até esta tua nudez que hei de guardar na memória.
Nenhum comentário:
Postar um comentário