sábado, 11 de janeiro de 2014

Das naturezas da Ciência, Esperança e Fé


Tenho a racionalidade da Ciência. E ela me diz que apenas as leis naturais que conhecemos são insuficientes para justificar a minha própria racionalidade e vida. Há algo maior, por isso busco mais de sua racionalidade. Isso se chama Esperança, e é ela que nos faz vivos. Um homem sem Esperança é um morto que anda.

II
Mente aquele que diz ter Esperança, mas não fé. As duas, Esperança e Fé, são irmãs inseparáveis e uma não sobrevive sem a outra. A Esperança traz a água e a Fé o alimento para o espírito. O morto que anda não se alimenta e nem bebe disso, pois está morto em vida.

III
A Fé não está nas roupas, nos templos de pedra, na matéria, está no espírito e mora no coração de cada um.

IV
Nu ou vestido, abrigado ou ao tempo, orando ou calado, a Fé não se modifica no homem se ele realmente a possuir em seu Espírito.

V
Fé e Esperança precisam estar juntas em nossos Espíritos para que o tenhamos em Paz. Nessas condições, o Amor nele se instala com alegria, pois é Verdade e Vida. Por que o Amor se instalaria no coração de um morto que anda?

VI
Os mortos que andam procuram negar a Fé e a Esperança - e as desdenham como palavras "desgastadas", impróprias para o roto mundo que criaram - porque não há sentido para um morto em vida ter em si um Espírito. O morto é o barro que se consome, é a matéria que se recicla pelos séculos, e por isso alimenta o desprezo por aquilo que jamais conseguirá comprar: o Espírito em que habita tudo que nos faz humanos conscientes de que a vida não é um acaso, mas fruto de uma vontade que nos é superior e, por isso, divina.


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