Rancoroso e odioso tempo em que vivemos
Diz-me uma mariposa que foge deste poema.
Não há luz, ela reclama, brilhos de encanto
Nas baionetas caladas, no fuzil que canta
Nos planos das carnificinas de novas guerras
Que hão de calar, como sempre, o canto dos pássaros
E, em asco, tornar maldita toda voz que na paz teima.
Diz-me uma mariposa que foge deste poema.
Não há luz, ela reclama, brilhos de encanto
Nas baionetas caladas, no fuzil que canta
Nos planos das carnificinas de novas guerras
Que hão de calar, como sempre, o canto dos pássaros
E, em asco, tornar maldita toda voz que na paz teima.
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