Aos 15 anos, todos são poetas. Aos 18, alguns continuam poetas. Porém, aos 20 anos, boa parte dos nascidos poetas se obriga a viver o que outros apelidam de realidade, a qual não passa de pobre invenção dos homens de ásperos espíritos, esses que colocam preço em tudo -- tolos, que nos deixam igualmente tolos e doentes do espírito, a nos venderem a suposta cura embutida em inutilidades artificiais. Assim, poucos continuam no caminho da convivência natural com as coisas que valem a pena e, principalmente, da magnífica convivência com o próprio espírito, com a nossa alma e essência humana, ou seja, com a poesia da vida.
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