Sou miserável poeta
Calço velhos sapatos contentes
Tudo que tenho porto comigo
Calço velhos sapatos contentes
Para gastar mundo
E escondo no bolso
Caixinha de lembranças
Tanjo a lira para poemar a magia
Onde guardo sonhos
Carrego nos cansados braços
Uma lira de orvalho
Para cantar os encantamentos
Dessas paisagens
Dessas frescas manhãs
Em esperanças
Dessas mornas tardes
Em labutas tantas
Dessas noites artesãs
Dessas mornas tardes
Em labutas tantas
Dessas noites artesãs
Das cismas dos viventes
Tanjo a lira para poemar a magia
Que sai do meu coração
Em ornato ao que é simples
Em admiração pelo que vive.
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