Sou matuto cismado,
Desses cabras que conversam em voz alta com a cisma,
Sem da cisma esperar qualquer resposta.
Pela manhã, cedinho, com o Sol quase desperto,
Sigo o caminho da roça a cismar pelos matos adentro.
E pergunto ao meu bom Deus, por que no mundo tem tanta criatura
Sem atinar da felicidade que sinto ao beber da água do ribeirão?
A felicidade
De quando sinto na cara o vento,
De quando sinto crescer os calos nas mãos,
De quando sinto a terra que se revira contente para dar vida à semente?
E Deus, que deve ter cismas mais importantes, não responde nada não.
Já à tardinha, com o Sol mortinho,
Encosto a enxada no eito
E trago a viola pro peito
Pra esquecer as cismas do cansado dia
E procuro nas cordas soltas
O canto que pode ser alegre ou triste
Dependendo do entendimento
Que tive daquilo que não sei nada não.
Desses cabras que conversam em voz alta com a cisma,
Sem da cisma esperar qualquer resposta.
Pela manhã, cedinho, com o Sol quase desperto,
Sigo o caminho da roça a cismar pelos matos adentro.
E pergunto ao meu bom Deus, por que no mundo tem tanta criatura
Sem atinar da felicidade que sinto ao beber da água do ribeirão?
A felicidade
De quando sinto na cara o vento,
De quando sinto crescer os calos nas mãos,
De quando sinto a terra que se revira contente para dar vida à semente?
E Deus, que deve ter cismas mais importantes, não responde nada não.
Já à tardinha, com o Sol mortinho,
Encosto a enxada no eito
E trago a viola pro peito
Pra esquecer as cismas do cansado dia
E procuro nas cordas soltas
O canto que pode ser alegre ou triste
Dependendo do entendimento
Que tive daquilo que não sei nada não.
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