Desde menino adotei mãe alheia.
A minha, a de verdade, não conheci.
Mas, deu-me o mundo mãe postiça,
Divina e linda como todas as mães.
Dela também nunca vi o rosto,
Um retratinho amarelado sequer.
Ela acompanha-me o tempo inteiro
E sem descer do altar, ou dos céus,
Perdoa-me os desatinos, as revoltas,
O que foi feito de ruim e o não feito.
Mesmo ao resvalar pelos abismos
Encontro suas mãos em socorro
E faz-me guiar seus outros filhos
Órfãos que dela têm se socorrido,
Desvalidos sem norte ou abrigo,
Gente que por este mundo anda
A procura de paz e alento.
A minha, a de verdade, não conheci.
Mas, deu-me o mundo mãe postiça,
Divina e linda como todas as mães.
Dela também nunca vi o rosto,
Um retratinho amarelado sequer.
Ela acompanha-me o tempo inteiro
E sem descer do altar, ou dos céus,
Perdoa-me os desatinos, as revoltas,
O que foi feito de ruim e o não feito.
Mesmo ao resvalar pelos abismos
Encontro suas mãos em socorro
E faz-me guiar seus outros filhos
Órfãos que dela têm se socorrido,
Desvalidos sem norte ou abrigo,
Gente que por este mundo anda
A procura de paz e alento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário