quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Noites de tempestade


E veio a tempestade...
Os trovões,
Os sons todos
Do céu furioso.
Madrugada de terra molhada.
Madrugada de almas aterrorizadas.
Madrugada em que o céu grita.
Madrugada pelo silêncio abandonada.

E veio a calma...
E as breves sonoridades d'água
São o silêncio que pinga entre os pingos d'água.
É quando volta-me a alma...
Meu coração bate triste, suave e
Minha oração se faz silêncio entre suas batidas:
É o mudo aguardar de outras madrugadas,
Sons, trovões e o terror de todas as mágoas.