terça-feira, 12 de agosto de 2008

Requiem para coisa finda


O inverno de 2008 é defunto
E pede flores para enfeitar
Seu túmulo cinza.
Logo, o ano será morto
E nos lembrará
O destino frio
Tão comum,
Tão escuro,
Tão defunto
Quanto este inverno findo.

Lá fora...
Deus meu, o que vai lá fora?
Venta...
Suspiros dos anos meus
Perdidos em invernos
Soltos naquilo que não mais sou eu.

Nenhum comentário: