terça-feira, 26 de agosto de 2008

O canto das gentes

Poeta, toda vida merece um canto
De amor, de terror ou de ódio...
Às vezes, de felicidade
Ou até de contentamento.

De amor quase sempre falo
Mesmo ao amor que nada consente.

De terror grito pelos fracos
Que morrem de fome
De desamor
De tristeza
E de esquecimento.

Grito depois num canto de ódio
Aos que ferem nossas almas
E aos que fazem desses males
Os deuses de nossos tormentos.

E repito este canto todos os dias
Mantra de todo vivente
Pois quem não ama nem odeia
Pois quem não canta nem sente
É morto em vida, não é gente.

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