Não sei se sofro de banzo ou saudade.
Porém, trago em mim melancolia guardada
A compartilhar antigas lembranças de adeuses
Choradas no Tejo e no Atlântico dispersas.
Melancolicamente meus olhos choram
As tristes naus e caravelas naufragadas
Que a porto ensolarado algum chegaram
Por imperícia e má sorte deste marinheiro.
Em vão tento alcançar os mágicos e longínquos continentes.
Terras virgens olvidadas, sonhadas em noites passadas,
Esquecidas das cartas náuticas e dos mapas supressas.
Em banzo e saudade nas minhas lágrimas Magalhães navega,
Vasco segue com a lusitana vela de proa enfunada por Netuno...
E desisto, pois a boa esperança não é norte neste mar soturno.
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