segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Efêmera

Felicidade, tu que és
A mais efêmera
Das efemeridades,
Passa teus braços
Por sobre meus ombros
E serve-te deles
Como travesseiro.
Fica aqui noturna ave
E dá-me sono quieto,
Em que o sonho
Seja de ti repleto,
Porque sonhar
É o que de graça
Ainda me resta
Além dos corvos
A rondar-me
Os pesadelos.

Nenhum comentário: