quarta-feira, 12 de setembro de 2012

A revolução dos indigentes mentais

Hoje, os homens que odeiam pensar
E que forjaram para si um capacete
Feito do aço do pensamento único
Hipócrita, sem-vergonha e besta
Dizem que há preconceito
Ao se chamar as coisas como elas são
Assim como não é nada educado
O sujeito se referir a costumes históricos
Não admitidos pela atual estado  insólito
Evolutivo desta civilização imbecilizada

Sentados em suas cátedras de beócios
Esses mestres da indigência mental
Ditam cartilhas, códigos e normas
Para esse povo que cai em qualquer lorota
Dizem que é politicamente avançado
Pensar assim e bem assado
Dentro da massa da ignorância

Hoje, estão lá em seus gabinetes
Em suas salas de ar refrigerado
Pagas com o dinheiro suado
Desse povo que querem ajumentado
Barrigudos de tanto comer e beber
Enquanto o populacho passa fome
A física e a do saber

Hoje preparam a fogueira para Lobato
Amanhã para o escritor novato
E depois de amanhã para quem ousar pensar
Espirrar, ou ameaçar pecado
Contra seus dogmas medievais.




Um comentário:

Virginia Finzetto disse...

Já escrevi e repito: muito bom, Nandé! abração