Sou de antigo tempo
Que de tão velho
Acho que não mais existe
Havia lá um terreiro
Laranjas e carambolas
Que amadureciam no pé
Um pé de manga sempre carregado
Um cachorro bravo
E um beijo menino nunca dado
Caminhos e carreiros que ao infinito levavam
Da casa dos vizinhos
Até o mundão de goela arreganhada
O sabiá de papo laranja sempre ressabiado
Um tico-tico, beija-flor
E doce de mamão feito no tacho
Um terreiro, sim o terreiro
Que em dias de chuva
Se enchia de barro
Havia sim, meu olhar pela janela
Que ao longe viajava
Sem saber que neste longe eu já estava.
Que de tão velho
Acho que não mais existe
Havia lá um terreiro
Laranjas e carambolas
Que amadureciam no pé
Um pé de manga sempre carregado
Um cachorro bravo
E um beijo menino nunca dado
Caminhos e carreiros que ao infinito levavam
Da casa dos vizinhos
Até o mundão de goela arreganhada
O sabiá de papo laranja sempre ressabiado
Um tico-tico, beija-flor
E doce de mamão feito no tacho
Um terreiro, sim o terreiro
Que em dias de chuva
Se enchia de barro
Havia sim, meu olhar pela janela
Que ao longe viajava
Sem saber que neste longe eu já estava.
Um comentário:
Nunca estaria lá sem o amor! Impossível sem ele. Mas a vida continua e todos encontraremos um dia! O amor verdadeiro.
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