Vida doida
Desumanizada
Um atropelamento
Ambulância no engarrafamento
O sangue que corre no asfalto
A massa encefálica exposta
E uma multidão que parou ali
Só para uma espiadinha
No corpo que expirava
A morte é coisa curiosa
Logo, todos vão embora
A estupidez já deu seu espetáculo
O cadáver já esfriou
Rotina
Todos pesando em suas rotinas
Que se reproduzirá amanhã
Igualzinha, em desumanidade
Porém civilizadamente
Sem tumultos
Sem revoltas
Sem pagar entrada
Pois, para tal circo de horror
Não se cobra ingresso.
Desumanizada
Um atropelamento
Ambulância no engarrafamento
O sangue que corre no asfalto
A massa encefálica exposta
E uma multidão que parou ali
Só para uma espiadinha
No corpo que expirava
A morte é coisa curiosa
Logo, todos vão embora
A estupidez já deu seu espetáculo
O cadáver já esfriou
Rotina
Todos pesando em suas rotinas
Que se reproduzirá amanhã
Igualzinha, em desumanidade
Porém civilizadamente
Sem tumultos
Sem revoltas
Sem pagar entrada
Pois, para tal circo de horror
Não se cobra ingresso.
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