quinta-feira, 2 de junho de 2016

Tristeza que me abandonaste

Desvanecida Tristeza que me abandonaste, assim à toa
Sou poeta perdido sem te misturar ao feliz do que se deseja 
Sem tua presença, descrevo mundo falso e ideal
E desde que o mundo é mundo tu és nele, Tristeza
E como hei de escrever sobre a tarde que cai e morre?
E como hei de escrever sobre a lágrima que corre no rosto
Da mãe que vê seu filho doente e sem remédio?
Volta Tristeza, tu és do meu poema o sal, revolta e verdade.

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