segunda-feira, 21 de maio de 2012

Aos poetas novos


 
Aquele que não conhece bem
Mas muito bem mesmo
As entranhas das palavras
Suas sonoridades, suas eternidades
E apelos sintáticos,
De ordem e merecimento,
Não pode ser poeta.
Será, quando muito, um modista,
Um empilhador de versos
Como um pedreiro a empilhar tijolos
Sem a cola da argamassa.

Um comentário:

Ana Coeli Ribeiro disse...

"As entranhas, sonoridades e eternidade das palavas...Você mais que ninguém, amigo!
Ana