segunda-feira, 7 de maio de 2012

Do amor e das fontes

Amar é estar inquieto n’alma.
É agonizar de sede ao lado da fonte
Pois, por mais que dessa fonte se beba
Mais e mais se morre de sede.

Amas e és inquieta, preocupada.
“E se me faltar o amor?”,
É a tua pergunta infeliz dentro da felicidade;
Não troques a realidade pela possibilidade!

Ama! – A despeito de tudo, ama!
Viver mesmo com as inquietudes do amor
É o que nos faz deliciosamente humanos.

Vive! – A despeito de tudo, vive!
A vida sem amor é uma fonte sem água,
Nada dela sobrevive além do rancor e mágoas.

Um comentário:

Ana Coeli Ribeiro disse...

E seu amor alimenta a fonte de onde flui tão bela poesia.
Luz
Ana