sexta-feira, 27 de julho de 2012

O mercado da estupidez

Eis pois, exposto ao teu rosto
Este mundinho mesquinho
Dos estúpidos que ditam modas.

Não a moda das roupas,
Dos costumes inventados,
Das cores da estação,
Mas a moda da estupidez,
Aquela que se aproveita
Da falta do senso do ridículo
Dessa grande massa que não pensa,
Dessa massa modelável
Como um boneco de neve
Com o nariz de cenoura.

A que ponto chegamos
Nessa sociedade de consumo
Em que tudo se transforma
Em mercadoria e dinheiro:
Hoje é possível vender a estupidez
E chamá-la de moda.

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