quarta-feira, 25 de julho de 2012

O sopro de teus lábios

O vento que sopra todas as manhãs
Carrega meus poemas
Talhados em noite mágica
Por lugares distantes, não sonhados

Sem eu saber de que essência foram feitos
Meus versos desabam do céu
Como folhas caídas da árvore proibida
Arrastando consigo deliciosos pecados

E sinto imparável vontade
De trazê-los para a realidade
Como se fossem a vida
Do sopro dos teus lábios.

Um comentário:

Virginia Finzetto disse...

Lindo, Nandé! beijão