sábado, 21 de julho de 2012

Oração do poeta cibernético

Ó meu Senhor, com a permissão de Vossa graça,
Que nunca me falte a luz da Light, Copel, Eletropaulo
E outras elétricas centrais, todas cheias da claridade.

Na noite, em que faço poemas, lembrando o dia,
Dai-me a luz que nunca se apaga
E quando não, o candeeiro, as velas, as fogueiras
Dos meus antigos ancestrais.

Mantende-me meu Deus, os elétrons em seus ordinários caminhos
Sem sobrecargas, quedas de corrente, ou grandes Diferenças De Potencial,
DDP, ou simplesmente voltagem.

Mas em verdade, Vos peço, de todo o meu coração,
Que não me falte o sinal da internet
E que todos os megabytes não sejam apenas promessas
Do meu provedor. Pois viver na lentidão
Não mais combina com este mundo
Que é rápido e quiçá por demais acelerado.

Levai, meu Pai, minha mensagem delirante instantaneamente
A todos os corações que acessam o Facebook,
Principalmente, àquela menina triste
Que precisa de coragem para continuar vivendo.
Amém.


Um comentário:

Ana Coeli Ribeiro disse...

Não me falte o sinal da internet, para que possa ler os belos poemas do "Poeta Cibernético" vou orar todos os dias.
Luz
Ana