sexta-feira, 22 de março de 2013

Falsidades do coração

Suave e sem novidades
Flui a sexta-feira
Com o Sol no início da tarde
Oiço, então, subitamente
Meu próprio coração
Que mesmo na maior incerteza
Parece bater alegremente
-- Por que bates assim
Inutilmente
Acaso não sou mais triste?
Há engano em ti
Que nunca obedeceste a teu dono
Pois bates porque foste feito para isso
Bater, bater, bater
Em doida teima
Falsamente contente em me ver
Sofrer, sofrer, sofrer.
Por que ao bater tu mentes?


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