quarta-feira, 20 de março de 2013

Outono dos torpes

Quarta-feira de carne e sangue
Guardada nas frias manchetes
Dos diários deste dia de Outono

O menino que sumiu de casa
A moça que fugiu para casar
O rapaz que vive com a mãe doida
A doida moça que tomou veneno
Para esquecer aquele canalha

O Sol fica mais fraco
O homem mais bruto, animal
Tenhas por certo, Fulano de Tal
No homem a única coisa que muda
Por causa dessa outonal luz difusa
É o acréscimo de mais escuros
Em suas desgraçadas torpezas.

Nenhum comentário: