Quarta-feira de carne e sangue
Guardada nas frias manchetes
Dos diários deste dia de Outono
O menino que sumiu de casa
A moça que fugiu para casar
O rapaz que vive com a mãe doida
A doida moça que tomou veneno
Para esquecer aquele canalha
O Sol fica mais fraco
O homem mais bruto, animal
Tenhas por certo, Fulano de Tal
No homem a única coisa que muda
Por causa dessa outonal luz difusa
É o acréscimo de mais escuros
Em suas desgraçadas torpezas.
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