sexta-feira, 1 de março de 2013

O primeiro amor

Saudades
Infinitas saudades
Como esquecer tudo isso...
Há certas injustiças nessa vida
Uma delas é ter o primeiro amor
Quase sempre na aurora do existir
Quando não entendemos nada de nada
Em especial, não entendemos o amor, o primeiro
Nada é igual, nada pode ser semelhante, jamais igual
Àquele tremor nas mãos, à incerteza do que está acontecendo
Ao primeiro e grande beijo, que é o inesquecível de verdade

Há uma Lua cheia e grande que a tudo vê e a tudo convida
Ao abraço em que se sente a carne e pele
Carícias que nos arrepiam na lembrança
Carícias a serem lembradas, eternas...
A injustiça vem depois, bem depois
Pois, pensamos ser isso normal
E muito igual noutros
Amores futuros
Não vai ser
E nunca
Será.

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