Nasci apartado do mar
O Ivaí, o Paranapanema
O Igapó, o Paraná, o Iguaçu
E as barrentas roxas enxurradas
Foram-me na infância
As referências sobre o infinito
Por isso do meu susto grande
Quando na juventude
Deparei-me com aquela água toda
Lambendo a Baía de Guaratuba
Ora com língua de vaga
Ora com língua de onda
A dizer-me que as infinitudes
Sempre podem ser acrescidas
De coisas imensuravelmente maiores
E que por mais grandioso
Que o infinito se apresente
Ele será sempre minúsculo
Perante a criação divina
Que se chega aos poucos
Aos nossos corações caboclos
Feitos para abarcarem sem pressa
Essas bonitezas, esses mistérios do mundo.
O Ivaí, o Paranapanema
O Igapó, o Paraná, o Iguaçu
E as barrentas roxas enxurradas
Foram-me na infância
As referências sobre o infinito
Por isso do meu susto grande
Quando na juventude
Deparei-me com aquela água toda
Lambendo a Baía de Guaratuba
Ora com língua de vaga
Ora com língua de onda
A dizer-me que as infinitudes
Sempre podem ser acrescidas
De coisas imensuravelmente maiores
E que por mais grandioso
Que o infinito se apresente
Ele será sempre minúsculo
Perante a criação divina
Que se chega aos poucos
Aos nossos corações caboclos
Feitos para abarcarem sem pressa
Essas bonitezas, esses mistérios do mundo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário