sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Fim de tarde

Fim de tarde, camarim da Noite
Que se pinta de escuros
Quentura que se esfria
Luz que devagar se apaga
Ocaso das minhas horas
Tão únicas e irrecuperáveis
Em que reguei as flores que plantei
Para a alegria e perfume
Doutras tardes, doutros dias
Desse meu jardim que morre.



Nenhum comentário: