Travamos nesta vida louca batalha
Luta de mano, luta de punhal
Com a Verdade e sua afiada lâmina
Sempre disposta a golpe fatal
Muitos desistem do entrevero
A covardia não lhes permite
Enfrentá-la de peito aberto
Preferem o abraço amigo
E todos os falsos carinhos
Da doce e amistosa mentira
Por isso, de seus arrepios
Quando se deparam com ela
Com a Verdade das coisas
Com a realidade pesadelo
Por isso, inventam para si
Castelos de areia, contos de fadas
Mas, um dia neste mesmo castelo
Haverá a batalha final
Entre o demente que de si foge
E a Verdade dura e crua
Que se chama Morte.
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