Triste menina, arma-te com a armadura de Joana,
Empunha a lança da esperança que te faz jovem.
Não dês demasiada importância ao sangue de teus joelhos,
Cair nos é tão comum e somente cai quem em pé caminha.
Apanha este sangue com as mãos em conchas
Esfrega-o no rosto e sente seu calor.
Este rubro esteve há pouco em teu coração
Conhece a ti, pedaço por pedaço.
Nota como ele está quente e fresco,
Saiu do teu corpo para avisar
Que tu pertences a esse mundo indecifrável,
Detestável às vezes, porém por si, maravilhoso!
Mundo que só deixa sangrar os vivos,
Porque os mortos já não mais sangram.
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