Procuro-te muito e tanto e sempre
Em universos distantes, inexistentes,
Nas quadraturas da Lua, luminescentes,
Nas conjunções dos astros, impossivelmente
E te encontro de há muito, de há muito tempo,
Escondida na alma minha, encolhidinha.
Esperas assim, tão só, tão sozinha,
Que me esgote e me canse
Em buscar no longe o que tenho perto
E que fatigado o coração deixe
Em teu colo bater lento, lentamente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário