Uns me olham com os olhos da carne
Desejam-me por brevidades, por momentos
Querem-me em suas vidas como experimento.
Outros me olham com os olhos da utilidade
Desejam-me útil para preencher vazios
A breve brevidade em ínfima eternidade
Outros me olham em profunda indiferença
Para esses sou o nada na paisagem do caminho
Aquilo que se vê, mas não se vê serventia
Desses também ignoro tudo, não preciso deles
Não quero o olhar que me tire a roupa do corpo
Somente desejo os olhos que me deixem a alma nua.
Um comentário:
"Somente desejo os olhos que me deixem a alma nua.." Quem escreve assim deixa sua alma nua, não é?
Luz
Ana
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