Digo e repito: o palavrão conservou a nossa língua. É lógico que essas palavras "sujas" sempre estiveram ocultas para não servirem de maus exemplos às crianças, mais faladas do que escritas. Mas a merda, por exemplo, é uma palavra erudita, veio lá do latim; 700 anos antes de Cristo já era gritada em qualquer topada inconveniente e sobreviveu em nosso idioma escrita como sempre foi: merda. Até Júlio César ao ser apunhalado no Senado deve ter exclamado: "Que merda Brutus, até tu?!!!" (Merdae, Brutus, quoque tu?!!!) . Por isso, diga merda à vontade, pois merda é a mais pura erudição e expressão de cultura. Em latim, merda (ae - 1ª declinação), substantivo feminino, declina-se no nominativo, vocativo, genitivo, dativo, ablativo e acusativo:
Singular Plural
merda merdae
merda merdae
merdae merdarum
merdae merdis
merda merdis
merdam merdas
Singular Plural
merda merdae
merda merdae
merdae merdarum
merdae merdis
merda merdis
merdam merdas
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