Há em nós luzes muitas
Mas muitos as negam
São seres anoitecidos
Que se fazem noite eterna
São tristes, são escuros
Brilham para si somente
Fazem-se ignorantes
De que o bom desta vida
Não é ter o próprio caminho
Iluminado, claro como o dia
Nesta vida o bom é ser luz
Farol que brilha e se divide
Em raios mil, para todos
Brilhar sozinho, para si
É ser estrela de um universo
Desencantado e deserto
É ser estrela que se queima
E no fim desaparece
Sem que alguém sinta falta da luz
Porque em si não havia luz
Havia sim, ausências a guiar o nada.
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