domingo, 12 de maio de 2013

A revolta tem mãe

Mãe
Seus rotos filhos
Que pouco comiam
Que pouco estudavam
Que nada esperavam
E vendiam laranjas nas esquinas
E se viravam como flanelinhas
E que sumiram no mundo
Que alimentam revoltas diárias
E que se fazem revolta nos abrigos
Esperando salvação pública
Serão presos e guardados
Não importando a idade
Pois com tão maus costumes
Não servem à sociedade
A mesma sociedade
Que os jogou no lixo
Como se joga morto bicho. 

Nenhum comentário: