Mãe
Seus rotos filhos
Que pouco comiam
Que pouco estudavam
Que nada esperavam
E vendiam laranjas nas esquinas
E se viravam como flanelinhas
E que sumiram no mundo
Que alimentam revoltas diárias
E que se fazem revolta nos abrigos
Esperando salvação pública
Serão presos e guardados
Não importando a idade
Pois com tão maus costumes
Não servem à sociedade
A mesma sociedade
Que os jogou no lixo
Como se joga morto bicho.
Seus rotos filhos
Que pouco comiam
Que pouco estudavam
Que nada esperavam
E vendiam laranjas nas esquinas
E se viravam como flanelinhas
E que sumiram no mundo
Que alimentam revoltas diárias
E que se fazem revolta nos abrigos
Esperando salvação pública
Serão presos e guardados
Não importando a idade
Pois com tão maus costumes
Não servem à sociedade
A mesma sociedade
Que os jogou no lixo
Como se joga morto bicho.
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