quarta-feira, 15 de maio de 2013

Poesia é a paz d'almas

A poesia oferece ao espírito
Estranha paz, estranho divagar
Por paraísos escondidos
E que estão dentro de nós.

A poesia é a paz do homem.

Toda alma que quer paz, que busca a paz,
Alimenta-se de versos.

Escreve, poeta! Escreve!
Os homens têm fome!

Sem versos, almas padecem
E o que nos resta de humanidade desaparece.

Sem o alento da poesia, almas serão enterradas
Envoltas apenas pela brutalidade, pela mortalha
Das palavras amontoadas em frases de prosa,
Frias como em documentos de cartório,
Cortantes como o fio da faca
De alucinado assassino.

O coração do homem e a alma do homem
Para conterem a paz precisam de palavras macias,
Necessitam de poesia.
Cria, poeta! Cria!

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